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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Jogo tradicional

A vida é um jogo, não importa ganhar ou perder,

basta participar;eis as regras…

Os jogos tradicionais têm algo de fantástico, congrega

as pessoas num sadio convívio.

Nos jogos tradicionais não é só o corpo que se exercita,

é também a alma humana que participa num lazer

que a ultrapassa numa entrega alegre á

vida.Dessa actividade tradicional são diversas as vantagens

para quem a pratica, além do colectivo (do grupo) as faculdades

mentais de cada um é activado quer para fazer contas, gerir conflitos

lúdicos, negociar a ordem do jogo, ajustar a pontaria e estudar

estratégias para ganhar.Para cada tipo de jogo é necessário

fisicamente coordenar os membros quer superior e ou inferior

para o rendimento do mesmo.

È por isso que os jogos tradicionais marcam as gerações,

eles não têm nada de virtual. Sabemos que os jogos tradicionais

em si não exigem grandes investimentos para os realizar.

Basta ter paus (madeira),pedras, ferros, elásticos, cordas, e tempo….

Eis mais um jogo á vossa consideração. O mesmo foi elaborado

no sentido de ser rápida e prática a sua compreensão.

O esquema está adaptado para colectividades…

Malha

Objectivo:

- Derrubar ou colocar a malha o mais perto do pino e fazer pontos

Material:

- 4 Malhas de madeira, ferro ou pedra (duas para cada equipa); 2 pinos

(paus ou ferros redondos que se equilibrem na vertical).

Jogadores:

- 2 Equipas de 2 elementos cada.

Jogo:

- Num terreno liso e plano, são colocados os pinos, na mesma direcção,

com cerca de 15/18 metros de distância entre eles. Cada elemento da equipa

encontra-se atrás de um Pino. Joga primeiroum elemento

de uma equipa que ganhou a moeda ao ar e depois o da outra, tendo

como objectivo derrubar ou colocar a malha o mais perto do pino onde

está o elemento da outra equipa, lançando-a com uma mão.

Pontuação:

- 3 (6)Pontos por cada derrube, 1(3) ponto para a malha que fique mais perto do pino.

Quando uma equipa atinge 15 (30) pontos, ganha. Uma partida é composta por três jogos,

uma equipa para vencer terá de ganhar dois.

- Será efectuado o somatório da pontuação de cada equipa, para elaboração

da classificação final, atribuindo 3 pontos à vitória por jogo e zero pontos à derrota por jogo.

Para desempate temos a da maior soma de derrubes do pino.

- Todo o jogador que ao lançar a malha pise o risco de lançamento

perderá toda a jogada,sendo a mesma considerada nula e não repetida.

- É obrigatória a mudança de lugar de lançamento após cada jogo.

Arbitragem: É da responsabilidade da arbitragem

- Efectuar o sorteio; Registar as faltas e respectiva pontuação;

Fazer cumprir as

normas de jogo.

CONSIDERAÇÕES GERAIS

- Qualquer questão omissa neste regulamento, cabe a decisão à Comissão

Organizadora.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010



  • ...hoje fechei a porta do meu quarto e encostei minha alma no aconchego cintilante do movimento sonoro,era tua voz que chegava ao meu quintal . Fechei os olhos ,descerrei uma janela e voei....alma gémea da minha alma, luz terna tesouro infinito que no silencio me falas e me encontro a mim mesmo neste reboliço terreno. (...teci o comentário em cima ao ouvir a musica espirita de Elizabete Lacerda - Homenagem a Chico Xavier - Alma Gêmea (Soul Mate)


Jogos Tradicionais

Novelas á uns anos atrás era mais fértil em jogos tradicionais ,que o digam os meus colegas de 60 e 70 e os mais velhinhos.

É verdade que os tempos mudam,todo evolui, mas da simplicidade dos jogos,da roupa suja e dos eternos risos e das fisgadas e de umas voltas em carros de rolamentos e das gincanas de pneus resta-nos dizer enquanto viventes –“vivemos tempos memoriais”.

Recorda-me de estradas em terra ,da pouca luz pública ,dos montes bem arvorizados e matas cortadas ,das carroças a serem puxadas por bois, das cabanas feitas dentro das silvas e em cima das árvores.Da apanha das amoras .Dos ninhos dos pássaros , melros ,carriças ,da abundancia das andorinhas e das corridas atrás das borboletas.

O ponto de encontro era na escola primária junto á Igreja,cujo adro era em terra batida, onde jogavamos a maioria das vezes futebol.Mas o nosso reportório era grande (jogos como garrafão ,saltar á corda,escondidas,a panhada,lá vai alho,carica,cromos,malha, espeto ,macaca,ao eixo,carro de rolamentos,arco e a gancheta,corrida de pneus,ao berlinde,pião,á estátua,jogo do botão,jogo do lenço,jogo do anel,fisga,jogo do galo,tiro ás latas,arco e flecha,ás cartas…e mais não me ocorre.

A rua era o nosso infantário e se estivessemos longe de casa ,tinhamos a habilidade em terreno alheio de trepar árvores para comer umas frutas combinadas com descidas de emergênçia ou em fugas pelos campos agricolas .Meu DEUS como corriamos…Meu DEUS, cada tareia.

Lembra-me dos banhos no Rio Sousa das pescas com uma cana e um anzol feito de um alfinete vergado em forma de “U” amarado pelo fio norte e da boia feita com uma rolha de cortiça.

Com o passar do tempo fica o perfume da saudade .

O testemunho dos jogos permanecem no espírito.São esses jogos que nos lembram da nossa criancice.